sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cambaleavam duas linhas…daquelas sem pormenores e indícios de unicidade, que num esforço rugoso desenhavam um cubo frágil. Gelado caía num plim, que era mais um plum (e por vezes um splash) intermitentemente pela mão que, habituada, joga um póquer de olhares com o desejo de não se exceder nem ficar em falta.
Reunido numa companhia decadente, torna-se altruísta cedendo a sua geometria e alterando a sua existência. Mistura-se, atenua a força e a sua frescura acende o comprido rastilho da dor.
E...mais um!
Para adormecer o cérebro, enganá-lo e dissuadi-lo para um comportamento que não este. Fugas nas ideias que apenas criam imagens distorcidas no tempo que já nem se controla, através do vidro baço e riscado; chove.
E que grande é o dilúvio que me acontece por dentro.

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